entre o mundo quotidiano e o mundo geológico há paralelismos que se manifestam por toda a parte das formas mais subtis e incríveis...e ainda bem, senão isto não tinha piada alguma!
o sol não é tudo! também existem neste mundo geológico/geotécnico umas pequenas ervilhas de aço (10mm de diâmetro) que se usam nos cozinhados laboratoriais. a receita é simples: juntam-se 4500g destas ervilhas com 500g de um material geológico (por exemplo, um agregado carbonatado com dimensões entre 10 e 14mm) e ainda com 2,5 litros de água. repete-se o procedimento, para termos duas panelas com o pitéu lá dentro... o objectivo é as esferas moerem o material geológico o máximo que puderem, até porque se torna indigesto comer rochas com aquelas dimensões... no fim disto tudo, pesa-se o material que conseguiu resistir (que não foi moído, portanto) e apartir daí tiram-se conclusões acerca da qualidade do material sujeito à moagem! garanto-vos que é um belo petisco... aliás, o betão e as estradas deste portugal só se satisfazem com materiais de qualidade superior, não aceitam rochinhas moles que se desfazem todas! ora bem.
p.s. quem quiser saber mais pormenores pode sempre consultar a receita: NP EN 1097-1 "determinação da resistência ao desgaste (micro-deval)"
http://www.creargos.com/cgi-bin/imfra/link.jsp?rubrique=creargos_gloss_res&motID=536911949