sexta-feira, 15 de outubro de 2010

pegadas de dinossauro

foto: pegada de dinossauro descoberta em pedreira (algures perto de fátima).
andaram por aí sem cuidado nenhum e deixaram as suas marcas pelo mundo inteiro! assim é mais fácil saber como eram, por onde andaram, com quem estavam e a fazer o quê...talvez por isso é que optaram por evoluir: começaram a voar e ficaram mais pequenos para não dar tanto nas vistas. espertinhos!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

diaclasamento

foto: maciço granítico diaclasado em blocos (algures na região de idanha-a-nova).
é verdade. são dois montes de cubos de pedra e nada mais...a diferença é que um foi gerado por processos naturais e o outro resulta da acção do homem. eu acho que ambos são bonitos. o pablo picasso também achava o mesmo.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

erosão costeira

foto: arriba instabilizada devido a fenómenos erosivos (praia da foz, meco, sesimbra)
durante o seu trabalho diário, a erosão costeira também gosta de mostrar os seus dotes artísticos esculpindo formas humanas...e até não se safa nada mal!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

fendas de dessecação

foto: fendas de dessecação (rio tondué, angola)
um dia a água há-de tornar a correr por aquelas veias secas e as cores de outrora surgirão, lindas como sempre.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

deriva continental

sempre gostei deste assunto. e pelos vistos a teoria de alfred wegner confirma-se diáriamente e bem à vista de toda a gente! cada vez existem menos segredos neste planeta...

http://geofisica.fc.ul.pt/informacoes/curiosidades/derivacontinental.htm http://www.christiananswers.net/portuguese/q-aig/aig-c001-por.html

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

por falar em igrejas e devoções

esta magnífica figura histórica é "objecto" de culto e respeito por todos aqueles que têm a geologia a correr-lhes nas veias. chama-se santa bárbara. encontrei-a à entrada de uma mina abandonada, perto da mina da panasqueira. estava (e está concerteza) bem de saúde, alimentando-se de flores que os seus devotos insistem em lhe dar, mesmo num local onde já não há mineiros a trabalhar. a sua lenda reza do seguinte modo:

sexta-feira, 20 de julho de 2007

falha sub-vertical

afinal a igreja também falha...a prova está algures no carmo, em lisboa. esta foi apenas mais uma das vítimas do terramoto de 1 de novembro de 1755. quem por lá passar irá deparar-se com uma bonita falha sub-vertical de rejeito aproximado de 15 cm! até a barraca abana...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Convento_do_Carmo_(Lisboa)

http://w3.ualg.pt/~jdias/GEOLAMB/GA5_Sismos/57_Portugal/572_SismicidPort.html

http://geodinamica.no.sapo.pt/html/pagesgex/imagensintrogex/image1_10.htm

quarta-feira, 27 de junho de 2007

massa volúmica e absorção de água

foto 1: dois picnómetros com material maior que 0,063mm e menor que 31,5mm depositado no fundo.
o ensaio para determinar a massa volúmica e absorção de água serve para conhecer os materiais geológicos "um pouco melhor" e é feito segundo vários parâmetros e seguindo determinados protocolos. o resultado final, neste caso, foi bem giro. tiraram o vestido àquelas duas senhoras e apanháram-nas a traficar cascalho! já iam a fugir montadas num tabuleiro! será que o gato pépe também anda a traficar cascalho? bem, pelo menos ele também tem um daqueles tabuleiros onde costuma...enfim, é isso.

p.s.: para mais informações sobre este ensaio laboratorial, consultar NP EN 1097-6:2003 ou NP 954 : 1973 http://www.geotecnia.ufjf.br/MECSOL/T7_PROPR_INDICE.htm

domingo, 10 de junho de 2007

micro-deval

foto 1: esferas para utilizar no ensaio micro deval.

o sol não é tudo! também existem neste mundo geológico/geotécnico umas pequenas ervilhas de aço (10mm de diâmetro) que se usam nos cozinhados laboratoriais. a receita é simples: juntam-se 4500g destas ervilhas com 500g de um material geológico (por exemplo, um agregado carbonatado com dimensões entre 10 e 14mm) e ainda com 2,5 litros de água. repete-se o procedimento, para termos duas panelas com o pitéu lá dentro... o objectivo é as esferas moerem o material geológico o máximo que puderem, até porque se torna indigesto comer rochas com aquelas dimensões... no fim disto tudo, pesa-se o material que conseguiu resistir (que não foi moído, portanto) e apartir daí tiram-se conclusões acerca da qualidade do material sujeito à moagem! garanto-vos que é um belo petisco... aliás, o betão e as estradas deste portugal só se satisfazem com materiais de qualidade superior, não aceitam rochinhas moles que se desfazem todas! ora bem.

p.s. quem quiser saber mais pormenores pode sempre consultar a receita: NP EN 1097-1 "determinação da resistência ao desgaste (micro-deval)"

http://www.creargos.com/cgi-bin/imfra/link.jsp?rubrique=creargos_gloss_res&motID=536911949

terça-feira, 5 de junho de 2007

teor em húmus

foto 1. etapa de ensaio para determinação do teor em húmus ( neste caso de um cascalho)

se tiver a sorte de estar num laboratorio de geotecnia uma vez na sua vida, irá deparar-se com um cenário completamente culinário! e lá é tudo vantajoso, usam-se utensílios de grande etiqueta para tratar dos petiscos (lembram-se da concha de casagrande?) seguramente que qualquer berbigão que se preze gostaria de ter o mesmo tratamento que tem o cascalho da foto de cima...bom, pelo menos ficaríamos a saber o teor em húmus dos berbigões.